Ler maisHá crise? Vamos trabalhar de forma estruturada para vencê-la.
Antônio Carlos Rodgrs
Live: Como estruturar um negócio blindado e duradouro

Ler maisHá crise? Vamos trabalhar de forma estruturada para vencê-la.
Antônio Carlos Rodgrs
Muitas pessoas me perguntam sobre minhas aparições na TV, entrevistas em rádio, textos publicados, etc. Para facilitar, vou deixar aqui os links de participações na TV para quem quiser assistir. Em outro post compartilho os links de sites, revistas e rádio. E nãos e esqueçam de se inscrever em meu canal no Youtube: www.youtube.com/AntonioCarlosRodgrs
Em tempos de crise e muita pressão por resultados, as empresas precisam pensar no bem estar de seus executivos, em especial as organizações mais enxutas onde os executivos concentram muitas responsabilidades, trabalham mais de 10 horas por dia e ainda ficam antenados pelo watts app e e-mail durante praticamente 24 por dia.
Ser feliz é a ambição de todo ser humano. Eu creio que fomos criados para a felicidade, mas nosso cotidiano nos joga, sem nenhum pudor ou pena, para os braços da tristeza e infelicidade.
O mundo está globalizado e quem está fora desse processo poderá ser expurgado do mercado no futuro. Essa onda é irreversível e arrasadora, vai pegar a todos como um tsunami, e os profissionais devem se preparar para entrar competitivamente no mercado ou se manter nele com o mínimo necessário que os leve a ser considerados como contribuintes e participantes ativos do crescimento da empresa.
Talvez você já tenha assistido minha participação no DOMINGO ESPETACULAR, dia 07 de janeiro de 2018, falando sobre o estresse no trabalho e as consequências maléficas que ele produz.
O assunto é de tal gravidade que muitas empresas estão se preocupando muito mais com a saúde física e mental de suas equipes, em especial com aqueles que atuam em posição estratégica e, portanto, são mais cobrados. Para não perder capital intelectual fundamental no processo de reconstrução e recuperação da organização após a crise que abalou o Brasil nos últimos anos as equipes de RH precisaram ficar mais criativas. Criaram programas de check-up anual, atividades físicas regulares (seja subsidiando o custo academias, seja com profissionais de saúde física dentro da fábrica/escritório), treinamentos comportamentais mais voltados para o conhecimento de si próprios e menos técnicos, novas formas de cobrar e gratificar o atingimento de metas e até ações introspectivas de cunho religioso para que esses profissionais se mantenham firmes, apesar da pressão cotidiana.
Todas essas ações são fundamentais para o controle do estresse, mas há algumas que são muito mais importantes:
Quando o estresse sai do controle, as manifestações físicas começam a aparecer:
Se ainda não viu, veja a reportagem do Domingo Espetacular:
Ainda existem líderes que aplicam penas ao grupo todo para poder atingir alguém que usa mal a liberdade dada. Vamos exemplificar:
Os “líderes” em questão, talvez tenham amenizado (não resolvido) um problema, mas criaram 9, pois desmotivaram os que são bons. O certo a fazer é reorientar o que comete as faltas e valorizar os demais.
Eu costumo dizer que as empresas gastam fortunas para motivar as equipes e alguns líderes as desmotivam gratuitamente.
Como identificar esse tipo de líder:
Como agir com ele: seja delicado no trato(ele é vaidoso), elogie suas palavras(ele adora isso), coloque sua opinião de forma firme e estruturada (ele é inteligente e derruba você se não tiver argumentos fortes), quando elaborar um projeto peça a opinião dele(ele tem boas ideias também) e sobretudo, saiba aproveitar esse enorme saber que ele tem e seja um aliado nas coisas boas pois, assim, conseguirá ser um crítico respeitado por ele.
Há certas pessoas que não têm coragem ou preparação, para encarar o colaborador e aplicar um feedback adequado, mostrando virtudes e defeitos em seu processo de trabalho ou em suas atitudes e ajustar o comportamento.
Para não deixar o problema “passar em branco” reúnem a equipe e começam aquele discurso feio e sem sentido: “ Não quero citar nomes, mas há pessoas que estão pisando na bola….”. O culpado fica olhando com cara de paisagem como se o assunto não fosse com ele e o efeito da “bronca” sobre ele é nulo. Os demais, que nada têm a ver com o problema, são obrigados a ouvir tudo em silêncio e, muitas vezes, sem entender do que se trata. Esses “líderes” medrosos deveriam seguir o conselho do Capitão Nascimento da Tropa de Elite e “pedir para sair”, dando espaço a alguém mais competente para dirigir a equipe. Se querem ficar, devem buscar treinamento e mentoria.
Resultado dessa atitude: Perdeu o respeito da equipe, pois não mostra a coragem necessária para liderar e inspirar pessoas, e o “culpado” não se corrigirá.
Forma correta de fazer: Chame o colaborador com problema e o reoriente em particular, estabeleça metas e prazos de melhoria, monitore e se não resolver , tenha a coragem de substituí-lo.
Conheço pessoas apaixonadas por novidades e, por isso, pesquisam muito sobre determinados assuntos. Há muitos líderes assim: leem tudo que encontram sobre liderança e isso é muito bom!
O problema é que eles querem colocar em prática tudo que acham “bacana”, sem se preparar e sem avaliar se sua equipe está pronta para aquele novo modelo de liderança, Houve um desses líderes que implantou o sistema da Tropa de Elite na empresa(já falei desse filme em outro post…). Cada gerente tinha um número e a frase mais usada era: “Se não consegue, pede prá sair!”. Resultado: perdeu gerentes competentes e quase quebrou a empresa.
Nenhum modelo e liderança é perfeito! Nos últimos 15 anos já vi pelo menos um ou dois modelos novos por ano. Todos dizendo ser milagrosos e perfeitos, mas se mostraram ruins se aplicados de forma errada. O segredo é pegar só o que é bom, para sua equipe, de cada modelo.
Liderar é INSPIRAR PESSOAS para fazerem algo e isso exige talento!
Como fazer certo: se você gostou de algumas coisas boas nesses modelos de liderança, converse com a equipe, proponha a mudança, mostre os pontos bons, OUÇA MUITO o que eles dizem e implante devagar, por módulos, sem pressa e sem afobamento. Corrija as distorções do processo e só passe para o próximo módulo depois de testar a eficácia dos anteriores. Assim dará certo e será um sucesso!